Meus últimos dias de Turquia foram movimentados. Teve passeio por ruínas e monumentos históricos, escalada, caminhada, um mergulho no Mediterrâneo e muita comida boa!
Nuzhet e seus amigos Benam e Murat nos levaram para um tour no feriado do dia 19. Depois de um banquete no café da manhã em um restaurante nos arredores de Mersin, fomos conhecer várias atrações da região.

Entrada da caverna Cennet and Cehennem “Céu e inferno”, região de Mersin, Turquia.

Caverna Cennet and Cehennem, região de Mersin, Turquia.

Eu tendo aula de escalada com o mestre Murat. Região de Mersin, Turquia.

As janelinhas no paredão faz parte de um aqueduto romano com 36 km de extensão. Região de Mersin, Turquia.

Eu, Murat, Eric, Larissa, Nuzhet e Benam, após escalada e caminhada em um cânion na região de Mersin, Turquia.

Uma das entradas do Monastério de Alahan, região de Mersin, Turquia.

Ruínas do Monastério de Alahan, região de Mersin, Turquia.

Ruínas do Monastério de Alahan, região de Mersin, Turquia.

Ruínas na região de Mersin, Turquia.

Aqueduto na região de Mersin, Turquia.

Esculturas romanas no paredão de um cânion na região de Mersin, Turquia.

Vista de onde se localiza as esculturas romanas. Com a lua cheia em destaque. Região de Mersin, Turquia.
De volta a estrada, levei dois dias para chegar em Tasucu, porto onde parte todas as terças e quintas-feiras, as 20h, os barcos para o Líbano. Com tempo de sobra, arrisquei uma pescaria e depois de muito tempo dei sorte. Quando cheguei ao lugar que iria acampar, um senhor arrumava suas tralhas para ir embora. O netinho, feliz da vida, me mostrava os peixes dentro de um balde branco. Pedi umas iscas e o simpático velhinho deixou quatro camarões. Tudo que ele tinha na verdade. Fez sinal com as mãos dizendo para eu descascá-los e parti-los ao meio antes de por no anzol. Chequei o tamanho do anzol e nos despedimos, com o netinho babando na minha bike…
Levantei acampamento e segui para o local que o senhor indicou. Arrumei a vara, descasquei o camarão, cortei ao meio, coloquei a parte mais próxima do rabo que me pareceu mais apetitoso no anzol e arremessei, com toda categoria! Não deu um minuto! Pumba!!! Meu jantar estava garantido! KKKK Só pensava no Eric!!! Puta pé frio!!! KKKK Tentamos pescar várias vezes enquanto estávamos juntos e não pegamos nada!! Aí, na primeira vez depois que nos separamos… rapidinho… KKKKK!!!
Pensei tanto no amigo que a sorte foi embora!!! KKK Não beliscou mais!!! Mas já era o suficiente!! Guardei meu arroz e dei outro rumo para as cebolas, alhos, pimentões e berinjelas que seriam refogados.

Último jantar na Turquia, a caminho de Tasucu.

Legumes e peixe na brasa. Turquia.
Já em Tasucu, comprei minha passagem e fiz uma horinha no centrinho da cidade. O vento soprava forte quando cheguei ao porto. Por algum motivo que não descobri, o barco zarpou com 4 horas de atraso e balançou muito durante toda a viagem. Adotei a estratégia de dormir em um sofá e não tive enjoos. No desembarque, todos ficaram retidos por duas horas e meia dentro da embarcação. Também não descobri o motivo. Nesse tempo, fiz amizade com os caminhoneiros, a grande maioria dos passageiros. Todos muito curiosos com a minha viagem. Quando fomos liberados, me deixaram ser o primeiro a passar na imigração. Agradeci a gentileza e finalmente pisei na terra dos meus antepassados.

Caminhoneiro orgulhoso mostrando o braço tatuado no Brasil. Porto de Trípoli, Líbano.

Trípoli, Líbano.

Bem vindos ao Líbano!
Minha viagem pelo Líbano mau começou e já me emocionei algumas vezes… O primeiro pôr-do sol; o senhor dissecando a ovelha no meio da rua- lembrou meus tempos de garoto quando acompanhava meus avôs na lida com os animais; o senhor que me abordou falando em português com sotaque árabe; a devoção a religião cristã… Pequenos acontecimentos que de alguma forma me conectam com o passado… e olha que ainda não deu tempo de provar a típica gastronomia local!

Senhor Libanês dissecando um animal na calçada. Líbano.

Primeiro pôr-do-sol no Líbano.

Senhor libanês que morou no Brasil entre 1955 e 1961, falando um português com sotaque típico dos árabes, surpreendendo a família. Sil´ata, Líbano.

A fé cristã dos libaneses sendo passada de geração para geração. Broumana, Líbano.

minha bicicleta sofrendo com o calor… imagina o dono! Líbano!
Agora estou em Broumana, uma pequena cidade em meio as montanhas, a 800 m de altitude, na casa de Chedi Ge, membro do warmshowers. Ele aceitou o meu pedido de hospedagem e vai tentar me ajudar a encontrar algum membro da minha família. Na verdade, sei muito pouco sobre eles. Apenas que vieram de uma cidade chamada Baskinta, cerca de 30 km daqui, a 1300 m de altitude. E é para lá que estou indo antes de rumar para a capital Beirute.
Eu no Líbano, em busca de fortes emoções!
Conto com sua torcida, bons pensamentos e boas energias… e se puder, me ajuda, curtindo, comentando e compartilhando meus posts!
Até breve e muito obrigado!